Apesar de todo o planejamento e vontades, com obstetra e doula acompanhando a gravidez, Lilian sempre esteve consciente sobre as necessidades de intervenção no parto. “Nem analgesia eu queria, mas tínhamos as possibilidades abertas, afinal, cada trabalho de parto é um trabalho de parto”. O que ela mais temia não era a dor de um parto natural, mas, sim, de intervenções desnecessárias.
No dia do parto, Lilian acordou com cólicas fracas e não se preocupou. Trabalhou no período da manhã e decidiu descansar no período da tarde: “Afinal, [o trabalho de parto] poderia engrenar em breve e eu iria precisar de energia para passar por longas horas de contrações”, conta a mamãe, que mal imaginava que o processo iria ser tão rápido.
Em pouco tempo, Lilian percebeu que a hora de Helena nascer estava chegando e só deu tempo de rezar bastante: “Pedi por forças, por direção, pedi pra que Ele tomasse conta de tudo como sempre”. Ela decidiu ligar para o marido para levá-la ao hospital e entrou no chuveiro, já que a água quente caindo sobre ela amenizava a dor.
“Malas prontas, caminhos para os hospitais traçados, grupo no WhatsApp com as doulas. Celular do médico salvo nos favoritos”. Lilian se preparou a gravidez toda para o momento do parto: além de pesquisa e leituras sobre o assunto, ela praticou ioga para gestantes, encontrou-se com doulas e montou até uma playlist de músicas para ouvir durante as contrações, mas o nascimento de Helena não foi como o imaginado. Para nascer, contrariando qualquer previsão, Helena não precisou de nada além da força e amor da mãe e familiares – pai e avó.
1 Comentários
SIM ,NASCEU ONDE E COMO ,QUEM TAVA COM AS DUAS ????????????????????
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