O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (30) que investiga seis casos de mortes de crianças com microcefalia, provavelmente relacionadas ao vírus zika.
No sábado (28), o ministério confirmou a relação entre o vírus e casos de microcefalia, que aumentaram significativamente no país.
No sábado (28), o ministério confirmou a relação entre o vírus e casos de microcefalia, que aumentaram significativamente no país.
A microcefalia é uma doença de má formação congênita em que o bebê nasce com a cabeça com uma circunferência igual ou menor a 33cm. No Ceará foram feitos exames em bebês com microcefalia e outras malformações congênitas revelaram a presença do vírus em amostras de sangue e tecidos.
De acordo com o Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, o país tem 1.248 casos de microcefalia notificados, em 311 municípios, de 14 unidades da federação.
Na Bahia, foram notificados 37 casos, segundo dados do Ministério da Saúde. Salvador segue como o município baiano com o maior número de casos confirmados da doença, com três registros. Outros dez municípios aparecem na lista com apenas um caso confirmado cada. Na lista: Alagoinhas, Conceição do Jacuípe, Encruzilhada, Ilheús, Irajuba, Itabuna, Macaúbas, Quijingue, São Francisco do Conde e Tapeorá.
No nível nacional, o estado com maior número de casos é Pernambuco com 646 registros, sendo ainda o primeiro estado a identificar o aumento de diagnóstico de microcefalia na região. Outros 11 estados e o Distrito Federal também apresentaram registos de notificação da doença: Paraíba (248), Rio Grande do Norte (79), Sergipe (77), Alagoas (59), Piauí (36), Ceará (25), Rio de Janeiro (13), Tocantis (12), Maranhão (12), Goiás (2), Mato Grosso do Sul (1) e Distrito Federal (1).
A situação reforça o apelo do ministério para a mobilização nacional no combate ao mosquito Aedes aegypti, responsável pela disseminação da dengue, zika e chikungunya.
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