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Tem brasileiro rico e sem saber

A Suíça está buscando herdeiros de R$ 180 milhões ‘esquecidos’ em contas do pais, considerado paraíso fiscal. E o principal: há brasileiros na lista.Segundo autoridades locais as contas pertencem a 2,6 mil pessoas, e juntas, totalizam quase 44 milhões de francos suíços (ou R$ 180 milhões).
A lista é composta, em sua maioria, por suíços, mas há pessoas de todo o mundo, inclusive brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil.
Entre os nomes relacionados ao Brasil por residência ou cidadania constam: Jakob Christen, Reimar von Bulow, Wolter Wolthers, Constantino Serafini, Emma Schleich, Henri Potterat Reis Alves, Pantaleão Machado, Tamara Felsch Tschakirow, Maria Magdalena de Moraes Dias de Oliveira e Anne-Marie de Castro.
Ainda há diversos nomes sem informação de origem ou nacionalidade, mas que soam distintamente brasileiros ou portugueses, como Francisco Correia Coelho de Campos, Maria Barbara Eberle e Aurélio Manzoni.
Após a divulgação dos dados, os possíveis herdeiros têm um ano para se manifestar, ou o dinheiro ficará para o governo suíço e não poderá mais ser reclamado.
Os nomes estão disponíveis no site: https://www.dormantaccounts.ch/.
Se você encontrar um possível parente na lista deve preencher um formulário que dará início ao processo de verificação da legitimidade do herdeiro. É necessário submeter documentos, e o trâmite pode demorar vários meses.
Mesmo quem não encontrar um parente na lista mas souber de contas de familiares que estão adormecidas na Suíça pode solicitar uma busca ao Ombudsman. O serviço está disponível no site: http://www.bankingombudsman.ch/en/dormant-assets/ e não é necessário aguardar o prazo de 60 anos.
Os nomes publicados correspondem a contas inativas desde 1954.
Essas informações ficarão disponíveis pelo próximo ano, quando novas contas completarão 60 anos e terão o sigilo quebrado.
Se os herdeiros da lista atual não se apresentarem dentro desse prazo, o dinheiro irá para os cofres públicos.
A publicação da lista está prevista em uma nova lei que entrou em vigor no começo deste ano.

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