A prisão ocorreu na terça-feira (26). Ao titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Ivo Martins, informou que um dos suspeitos mantinha um relacionamento amoroso com a vítima. Segundo o delegado, o homem tinha a chave da casa e a senha dos cartões de crédito do professor.
Duas semanas após a morte de Renato, o cartão dele foi utilizado pelo suspeito, que teria gasto a quantia de R$ 600.
“Os dois tiveram participação efetiva neste evento criminoso. [O suspeito] mantinha um relacionamento homoafetivo com a vítima e conhecia [o outro envolvido no crime]. Em depoimento, disse que por estar passando por dificuldade financeira, resolveu premeditar este crime. Quando a vitima estava deitada na cama, ambos desferiram vários golpes de faca no professor”, afirmou o delegado.
Após as 12 facadas, a dupla roubou uma TV, um tablet e um notebook do professor. Os equipamentos foram vendidos em um site na internet.
A dupla irá responder por homicídio qualificado por motivo fútil sem chance de defesa a vítima.
Família lamenta
Ex-cunhada da vítima, Rosinei da Silva, 50, disse que o professor universitário não havia comentado qualquer mal estar com o namorado. “Por que eles fizeram isso com um cadeirante que não podia se defender? Se tivesse somente roubado já era o suficiente para a gente resolver de outra forma", afirmou.
Ex-cunhada da vítima, Rosinei da Silva, 50, disse que o professor universitário não havia comentado qualquer mal estar com o namorado. “Por que eles fizeram isso com um cadeirante que não podia se defender? Se tivesse somente roubado já era o suficiente para a gente resolver de outra forma", afirmou.
A irmã da vítima, Ana Rosa Lima, 65, disse que Renato confiava no namorado. "Ele me disse uma coisa que eu nunca esqueci: 'ele é uma pessoa muito boa, de confiança', lembra.
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