O pastor Edimar Brito, suspeito de mandar matar uma ex-colega e a prima dela,
negou o crime ao ser conduzido para a delegacia
de Vitória da Conquista,
sudoeste da Bahia, na noite de terça-feira (26).
Ele foi preso após sete dias de
buscas da polícia, no município de Ibicuí, a cerca de 130
quilômetros de Conquista. A polícia suspeita que Edimar mandou matar a pastora
Marcilene Oliveira Sampaio e a prima dela, Ana Cristina Sampaio, por vingança.
"Eu não mandei [matar], não fiz. Não tenho nada a
declarar. Na presença do juiz eu falo", disse o suspeito. O delegado Marcus
Vinícius, titular da 10ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Vitória
da Conquista), disse que Edimar Brito foi encontrado na casa de um irmão, na
terça-feira.
Dois suspeitos de executar as mortes já estão presos
desde o último dia 20, quando os corpos de Marcilene e Ana Cristina foram
encontrados em uma estrada que liga a cidade de Conquista ao município de Barra
do Choça, após sequestro na noite anterior. A pastora Marcilene também era
professora da Universidade Estadual da Bahia (Uneb). As duas mulheres foram
mortas com golpes de pedra, segundo a polícia.
O marido da professora, que também é pastor
evangélico, estava com as duas mulheres no momento da chegada dos criminosos,
na noite do dia 19 de janeiro, uma terça-feira.
De acordo com a polícia, ele foi espancado, mas
conseguiu se salvar. Segundo a polícia, a intenção dos criminosos era matar
toda a família no sítio em que as vítimas residiam.
A suspeita da polícia é de que o crime teria sido
motivado por vingança, após as vítimas, que eram colegas do pastor suspeito,
terem saído da igreja dele depois de um desentendimento para fundar uma nova e
levado a maioria dos fiéis.
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