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Presidente da Câmara relata farra com mulheres.

Uma escuta telefônica feita com autorização judicial mostra o presidente da Câmara Municipal de Rosana
, vereador Roberto Fernandes Moya Júnior (PSDB), relatando gastos com mulheres durante uma viagem política a Brasília (DF). Com duração de 15 minutos, a conversa entre Moya Júnior e o servidor Alan Patrick Ribeiro Correa foi gravada na manhã do dia 25 de abril de 2015.
No despacho sobre o caso, o juiz da Vara Única de Rosana, Victor Trevizan Cove, resume que, na conversa, o presidente da Câmara relata os altos gastos feitos com aproximadamente dez mulheres nos últimos dias e que estava quase sem dinheiro para o combustível de volta.
“Júnior comenta que está em um local onde tinham ido juntos antes e que compraram uma pimenta que o pessoal da Câmara gostou. Júnior disse que estava com pouco dinheiro. Comenta ainda que uma camisa branca estava cheia de batom e que tinha que dar fim”, narra o magistrado.
Em um resumo do diálogo, a Polícia Civil observa que o presidente da Câmara “informa com riqueza de detalhes os gastos feitos e com quantas mulheres se relacionou no período em que esteve por lá, e que, inclusive, estava quase sem dinheiro para o combustível de volta”.
“Os réus Roberto Fernandes Moya Júnior e Edison Alves da Silva gastaram dinheiro público com prostitutas em Brasília”, acusa o Ministério Público Estadual, com base na escuta telefônica.
Ainda conforme o MPE, Moya Júnior e Silva permaneceram em Brasília (DF) entre os dias 21 e 25 de abril de 2015, conforme demonstrativo de viagens oriundo da própria Câmara Municipal.
“Ademais, o réu Roberto Fernandes Moya Júnior é o Presidente da Câmara Municipal, sendo o vereador que mais realizou viagens no transcorrer dos anos de 2014 e 2015 e que permitiu a realização das demais viagens feitas pelos outros vereadores e/ou servidores, sem que houvesse qualquer interesse público e posterior fiscalização. Em todos os seus procedimentos de estimativa de diárias, as declarações de comparecimento são emitidas de forma genérica, sem especificar a esperada finalidade pública”, aponta o MPE, em ação civil pública de improbidade administrativa.
fonte g1 

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