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Delcídio: medo de ser assassinado

O senador Delcídio do Amaral, que pediu a saída do PT nesta terça-feira (15), é o autor da delação premiada
mais bombástica até o momento na Operação Lava Jato. Em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, o político disse que não teme pela própria vida, mas pela família, após as revelações que fez à Polícia Federal e Ministério Público Federal.
“Eu, pessoalmente, não. Mas, evidentemente, a gente tem que tomar muito cuidado com a família. Eu tenho filha jovem, eu tenho muitas preocupações. Minha mãe vive no pantanal, vive numa fazenda. Eu, evidentemente vou conversar com os meus advogados sobre isso. É aquela história, a gente nunca sabe. Você pode ter uma percepção dos fatos de uma maneira generalista ou mais equilibrada, mas não tem controle sobre iniciativas pessoais”, disse.
Ele também opinou sobre a ida de Lula para algum Ministério de Dilma: “Uma loucura ele ir para o Ministério. Eu acho que ele vai acabar indo (para o Ministério) para tentar se blindar do Moro (Sérgio Moro, juiz da Lava Jato)”. Delcídio ainda afirmou que não tem como provar as denúncias que fez à PF, mas a própria polícia pode investigar e comprovar seu depoimento.
“É preciso dizer que a minha colaboração é uma colaboração de político, não é uma colaboração de lobista, de executivo, de empresário. É uma colaboração de político. Agora, o que atesta as coisas todas que eu digo são as agendas, as viagens, é a precisão dos acontecimentos. É como eu registro no meu dia a dia. Outras situações que já fazem parte dessa investigação (da Lava Jato) vêm comprovar tudo mesmo. Como toda agenda de político eu registro tudo, datas, horários. Não tenho dúvida de que em função das agendas, dos indícios, o que é afirmado vai ser comprovado”, completou.

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