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Bope atende 64 ocorrências com explosivos em 18 meses na Bahia

Este balanço inclui a desse domingo (24/7) em que um homem ameaçou detonar
uma bomba durante a realização da prova da OAB na Unijorge, campus Paralela, em Salvador. A maioria dos atendimentos envolve atentados contra instituições financeiras.
Mesmo  tendo sido detectado um alarme falso sobre a existência de explosivo, até averiguar a veracidade do acionamento, toda situação atende a um protocolo internacional que inclui o deslocamento de tropa especializada e de equipamentos específicos para manejo de material explosivo, a exemplo de robô antibomba, entre outros. 
Criado em 2015, o Bope é uma unidade especializada que atua no atendimento de ocorrências policiais de alta complexidade, no gerenciamento de crises e na capacitação da tropa da PMBA e de outras forças. 
Além de atuar em ocorrências com explosivos, entre as habilidades do efetivo estão o preparo para enfrentamento ao terrorismo, sequestro envolvendo reféns, descontaminação de população em massa (nas áreas de defesa química, biológica, radiológica e nuclear) e tiros de precisão (atiradores de elite).
Caveira 
Para integrar o Bope, o policial militar passa por cinco meses de capacitação e avaliações técnicas, médicas, físicas e psicológicas, que totalizam 1.600 horas/aula. Já para atuar como explosivistas são realizadas mais 300 horas de instrução em outros estados, inclusive com experiências internacionais.
Os policiais militares do Bope são conhecidos como “caveiras”, e somam hoje 63 na PMBA.
A tropa do Bope atua em pronto-emprego, ou seja, para ser empregada a qualquer momento que seja acionada, e se destaca por intervir de forma rápida em ocorrências não convencionais e pela qualificação técnica.