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Nova baixaria em Brasilia no julgamento do impeachment de Dilma

O bate-boca no plenário foi generalizado. O grupo pró-impeachment acusou os aliados
de Dilma de apresentarem questionamentos para atrasar o julgamento. No momento de maior tensão, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) provocou um tumulto no plenário ao dizer que 'metade do Senado' não teria moral para julgar Dilma. O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), líder do partido no Senado, interrompeu Gleisi e disse que não era 'assaltante de aposentados', referindo-se à prisão do marido da senadora, o ex-ministro Paulo Bernardo (acusado de envolvimento em um esquema de desvios de contratos de crédito consignado). Em resposta, a petista afirmou que o líder do DEM, que é produtor rural em Goiás, 'é [assaltante] de trabalhador escravo'. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) entrou na discussão, e Lewandowski suspendeu a sessão por cerca de 5 minutos para acalmar os ânimos. Lindbergh interveio chamando o senador do DEM de canalha e citando o senador cassado Demóstenes Torres por envolvimento em escândalo com Carlinhos Cachoeira, aliado de Caiado.
— Sua ligação é com o Carlinhos Cachoeira. Demóstenes é que sabe da sua vida — afirmou o petista.
Caiado ficou ainda mais irritado e atacou Lindbergh.

— Tem que fazer antidoping. Fica aqui cheirando não – disse Caiado.
Lindbergh então chamou Caiado de "canalha".