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16º caso de vítima espetada com seringa

Subiu para 16 o número vítimas de ataques com seringas, nesta
quarta-feira (26). Segundo a Polícia Civil, a maior parte das ocorrências está concentrada na Cidade Baixa, na região da 3ª Delegacia (Bonfim), em Salvador. Foram sete situações registradas na unidade. Seis homens e dez mulheres foram espetados, a maioria deles caminhava na rua quando foi surpreendido.
Os últimos casos foram registrados na Cidade Baixa e em Cajazeiras. Outros casos ocorreram na Avenida Sete de Setembro, Liberdade, Pau da Lima, São Cristóvão e Fazenda Coutos. Nesta terça-feira (25), um homem foi espetado na barriga próximo à Rodoviária de Feira de Santana, no interior da Bahia.
No município de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, uma mulher com deficiência foi espetada no ponto de ônibus, onde qaguardava transplante. O caso aconteceu no sábado (22) e a vítima não teve a identidade divulgada.
Segundo a polícia, a jovem é surda e muda e procurou a 34ª Delegacia (Portão) acompanhada da mãe para registrar a ocorrência. Ela não conseguiu descrever o autor do ataque. Os investigadores estão aguardando a vítima que foi atingida em um ponto de ônibus em São Cristóvão, também no sábado, para fazer o retrato falado do suspeito. Até está quarta-feira ela não procurou o Departamento de Polícia Técnica (DPT) para fazer a descrição.
A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou em nota que não vai mais divulgar o número de casos registrados nas unidades de saúde do estado. "Em relação aos casos de acidentes com perfurantes em via pública, a Secretaria da Saúde do Estado informa que todos os casos estão sendo relatados para o Departamento de Polícia Metropolitana da Polícia Civil e, em função do processo de investigação em curso, não estamos mais divulgando os registros dos atendimentos realizados nas unidades de saúde do estado", diz a nota.
A Polícia Civil alerta que quem for flagrado agredindo outra pessoa com seringa poderá ser indiciado por até três crimes: lesão corporal, por disseminar doença ou praga e por causar perigo de contágio de moléstia grave. Os crimes podem resultar em até 4 anos de prisão.
Uma equipe de investigação foi montada para apurar especificamente esses casos e está trabalhando em parceria com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). As vítimas dos ataques estão sendo direcionadas para receber a medicação no Hospital Geral Couto Maia.
Informações que ajudem a polícia na identificação e captura do suspeito das ocorrências com seringas, pode ligar para o Disque - Denúncia (3235-0000) ou para 190. Não é necessário identificar-se.