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País fecha o ano de 2016 com 12 milhões de desempregados

O desemprego no Brasil atingiu 12 milhões de pessoas em 2016 e só deve
apresentar melhora no segundo semestre de 2017. A expectativa do governo e da maior parte do mercado é que o país saia da recessão no próximo ano e contrate mais do que demita, mas a perspectiva é que 2017 seja mais de estabilização do que de recuperação. Especialistas dizem que a taxa de desemprego tende a subir mais antes de começar a cair. "No final do ano as empresas costumam contratar mais. Então não dá para dizer que o desemprego está estável. Se considerarmos o ajuste sazonal, continua subindo", avalia o economista Luiz Castelli, da GO Associados, segundo o qual o desemprego ainda pode subir até o 3º trimestre de 2017. 

Consultorias financeiras estimam que o mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) apontam que só a partir de 2020 ou 2021 o Brasil deverá recuperar o nível de empregos formais que tinha no final de 2014, quando a situação do país era considerada de quase pleno emprego. A perspectiva de retomada da economia e volta das contratações pode contribuir para a alta taxa de desemprego em um primeiro momento, já que o contingente de pessoas que pararam de procurar emprego - e por isso não entram na cota de desempregados - pode ser estimulada e voltar a procurar trabalho.  Até outubro deste ano, foram perdidos 751 mil postos de trabalho com carteira assinada.