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Investidores Chineses curtem o carnaval de Salvador

Os investidores chineses chegaram para passar  o carnaval  na capital baiana , tendo como anfitrião e guia o nosso governador Rui Costa.
Seria muito bom coloca-los no trio da rainha Ivete Sangallo, ganhar nossos irmãos de olhos puxados com a simpatia da Veveta.
Os empresários estão interessados em obras estruturantes no estado, principalmente  o projeto do Porto Sul e da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol). Como os nossos amigos chineses não são bobos, eles decidiram fazer todo reconhecimento de todo o traçado do oeste a Ilhéus de ônibus, observando as estradas e cada detalhe para avaliar os investimentos que farão.

O governador Rui Costa foi a China em dezembro do ano passado e apresentou os projetos que podem viabilizar os investimentos dos nossos irmãos chineses na Bahia.  Dentro do planejamento os chineses finalizam sua viagem de avaliação, descansando e conhecendo as belezas e a alegria do carnaval baiano. 
O Complexo Porto Sul será construído em Aritaguá, em Ilhéus, e já tem as licenças prévia e de implantação, além da autorização para supressão de vegetação, emitidas pelo Ibama.
Com o início das obras, que o governador Rui Costa espera retomar agora com os chineses, o Porto Sul se transformará em um dos principais exportadores de minério de ferro, grãos, biocombustíveis e fertilizantes, transportados pela Fiol.
“Os chineses possuem a tecnologia mais avançada e experiência de sobra para fazer essas obras avançarem na velocidade que a Bahia precisa. Nossos projetos entusiasmaram os dirigentes da Crec e Clai-Fund, e isso permitiu estabelecermos um acordo histórico, que vai viabilizar os investimentos e destravar de uma vez por todas essas obras importantes para a Bahia”, comemorou Rui.
Obra do governo federal, a Fiol, que vai ligar Ilhéus, na Bahia, à Figueirópolis, no estado do Tocantins, formará um corredor de transporte, abrindo uma nova alternativa logística para os portos no Nordeste brasileiro. Com a atual crise econômica, as obras foram desaceleradas pelo governo federal. Mas o acordo com o grupo chinês prevê a inclusão de quatro trechos da Fiol no solo baiano, entre Ilhéus e Caetité, que estão em fase final de construção e serão concluídos.
Para viabilizar o investimento chinês na ferrovia, o governo federal iniciou os estudos para a venda antecipada da capacidade operacional da ferrovia. Assim, os recursos obtidos serão usados na conclusão da obra e a empresa garante o direito de transportar suas cargas por determinado período de tempo.
O Clai-Fund atuará como principal investidor e captador de novos parceiros para o projeto, principalmente grandes siderúrgicas chinesas. A participação no complexo logístico baiano será a maior operação do Fundo na América Latina. Já a Crec é uma das maiores construtoras de ferrovias do mundo, responsável, dentre outras, pela construção da Transiberiana, a linha férrea que liga os extremos da Rússia e tem mais de nove mil quilômetros de extensão.

Gleydson Santana