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Governador Rui Costa dar primeiras declarações quanto a operação cartão vermelho

foto reprodução 
Governador fala sobre operação da Polícia Federal
relativa ao contrato de Parceria Público Privada da Arena Fonte Nova.
Em suas declarações o governador centraliza seus questionamentos do porque a imprensa chegou junto com policias federais para cumprirem os mandados. 
confira : 

Embora não tenha sido vinculado à Operação Cartão Vermelho, o governador Rui Costa (PT) saiu em defesa de seu antecessor, o atual secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, Jaques Wagner (PT). O titular da SDE foi alvo de mandados de busca e apreensão na manhã desta segunda-feira (26), sob acusação de receber R$ 82 milhões da Odebrecht por meio do superfaturamento do contrato de demolição e reconstrução da Arena Fonte Nova . Mas para Rui, essa investigação da Polícia Federal (PF) possui caráter parcial. "Até me estranho uma das TVs ter tido acesso privilegiado em relação ao resto da imprensa a essa informação e ter chegado uma hora antes nos locais aonde a polícia chegou pra executar a operação. Então, nitidamente, essa TV teve a informação não sei quantos dias antes. O que mostra que essa é uma operação casada, com uma linha midiática da propaganda negativa no ano eleitoral", critica o governador. Rui se refere à TV Bahia, que estava a postos, em frente ao escritório da Parceria Inteligente, onde a PF cumpriu mandados . Os agentes também estiveram nos prédios da Casa Civil, SDE e demais residências e endereços comerciais dos envolvidos. Quanto às acusações contra Wagner, Rui defendeu o correligionário. "Eu tenho absoluta confiança na lisura de tudo que foi feito porque conheço, há 35 anos, o governador Jaques Wagner. Da sua lisura, da sua correção e o processo de investigação comprovará esse processo de lisura do que foi feito", afirmou o petista, ressaltando que o estádio da Fonte Nova "foi o mais barato entre todos que foram construídos no Brasil". Em comunicado enviado à imprensa, Rui não mencionou o atual secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, que também foi alvo da Cartão Vermelho. Na época, ele era auxiliar da pasta e foi identificado como responsável pelo desenho da parceria público-privada, que se tornou alvo da investigação. De acordo com a PF, parte do montante pago pela Odebrecht foi destinada para a campanha de 2014, que elegeu Rui Costa na Bahia. Mas, de acordo com a corporação, o governador não foi atrelado às irregularidades.