Para cobrar melhores condições de trabalho para os funcionários, o Sindicato dos Bancários da Bahia
paralisa, nesta quarta-feira (21/02), as atividades no Banco do Brasil Cidade Alta, no Centro de Salvador.
Como os aparelhos de ar condicionado não refrigeram adequadamente, o calor é insuportável na agência. Inclusive, no autoatendimento. Situação que penaliza também os clientes.
O problema já foi pauta de diversas reuniões com a Superintendência. Como o prédio onde a unidade funciona é antigo, o Sindicato solicita há muito tempo que o banco troque os aparelhos para atender a alta demanda. Mas, até agora só medidas paliativas são feitas, o que não resolve. Um descaso.
O presidente do SBBA Augusto Vasconcelos, alertou que a entidade está atenta e acompanha a situação das agências em todo o Estado. "Cobramos dos bancos condições dignas de trabalho para os bancários e atendimento à população". Se as péssimas condições persistirem, ações mais firmes serão tomadas.
Escritório digital aumenta o problema
Os problemas no BB da Cidade Alta pioraram com a implantação dos escritórios digitais. Com o novo modelo de agência, o número de funcionários aumentou. Cada um tem cerca de 30 bancários. Ou seja, mais pessoas circulam pelo local que já tem um sistema de refrigeração precário.
Os problemas no BB da Cidade Alta pioraram com a implantação dos escritórios digitais. Com o novo modelo de agência, o número de funcionários aumentou. Cada um tem cerca de 30 bancários. Ou seja, mais pessoas circulam pelo local que já tem um sistema de refrigeração precário.
A secretária geral do Sindicato, Jussara Barbosa, destaca que o problema na unidade da Cidade Alta não começou agora. Tem cerca de dois anos. O que mostra o total desrespeito do BB com os trabalhadores e os clientes.
O descaso é reflexo do desmonte do banco, imposto pelo governo Temer, afinal dinheiro tem para resolver o problema. De lucro, até setembro, foram mais de R$ 8 bilhões. Mas, não interessa investir em melhorias. É o que destaca o diretor do SBBA Fábio Ledo. "Essa situação é inaceitável", completa.