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Bolsonaro critica governo e parabeniza caminhoneiros, mais não explica pensão para filhos de militares

O pré-candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, do PSL (Partido Social Liberal),
voltou a criticar o governo em meio à greve dos caminhoneiros que, nesta terça-feira, 29, chega ao nono dia de paralisação. Pelo Twitter, Bolsonaro também parabenizou os profissionais da categoria pela “luta justa contra mazelas que atingem a população causadas pela corrupção enraizada em nosso país”.
Mais o pré-candidato não sabe explicar ou justificar por falta dinheiro aqui e está sobrando alí. ainda mais quando defende intervenção militar, quando aponta o dedo para diversos erros administrativos no país, e se confunde diversas vezes ao falar de economia e para piorar se depara com este gasto absurdo com filhos de militares enquanto a população mais carente passa por privações. Quando pessoas vão ao INSS requerer uma aposentadoria por não ter condições de trabalhar e recebem a recusa com argumento de que podem trabalhar sim, enquanto isso pessoas em plena condições físicas e saudáveis recebem sem produzir para o país. 
Pensões pagas às filhas de militares mortos, muitas delas casadas e em idade produtiva, custam aos cofres públicos mais de R$ 5 bilhões por ano, mais do que toda a receita previdenciária das Forças Armadas em 2017, que ainda resistem em apresentar dados detalhados sobre um dos benefícios mais polêmico.
Embora o benefício tenha sido extinto no fim de 2000, ele ainda poderá ser pago nas décadas seguintes. O Exército estima que, pelo menos até 2060, haverá filhas de militares com direito a pensão. Hoje, elas somam mais de 110 mil.
O GLOBO tenta desde fevereiro do ano passado, via Lei de Acesso à Informação, obter a relação das pensionistas e outros detalhes, como valor, data em que o benefício foi concedido e data de nascimento da beneficiária.

Fonte Jornal o Globo