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As ultimas dos candidatos que estão na frente na corrida presidencial confira




Na Baixada Fluminense, Ciro diz que pretende aplicar política tributária 'mais simples'
O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse nesta terça-feira (25) que, se eleito, pretende aplicar uma política tributária "mais simples", com menor taxação do consumo dos mais pobres. Ele também defendeu juros mais baratos para capital de giro.
Ciro fez campanha em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Ele caminhou por ruas da cidade ao lado de aliados políticos, cumprimentou eleitores e tirou fotos.
"A política econômica estúpida fechou 220 mil lojas. A gente que um política tributária mais simples, com menos incidência sobre o consumo dos mais pobres e capital de giro a juros mais baixos. Essa mesma política estupida fechou 13 mil indústrias no país", disse Ciro.
Ele também falou sobre medidas que pretende adotar na área de segurança pública. Ciro afirmou que vai investir em inteligência policial para combater o crime organizado.
"Nós vamos infiltrar a inteligência policial, a espionagem nas organizações criminosas e facções criminosas. Vamos mapear o caminho do dinheiro, expropriar esse dinheiro, vamos interceptar comunicações", explicou.

Disputa eleitoral

O candidato foi questionado por jornalistas que acompanharam o ato sobre a estratégia para a reta final de campanha. Na pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira (24), Ciro aparece em terceiro lugar, coom 11% das intenções de voto, atrás de Jair Bolsonaro (PSL), que tem 28% e de Fernando Haddad (PT), com 22%.
"A campanha está em aberto. E não entrei em campanha porque era favorito. Entrei porque era a chance de mudar", disse Ciro.
"É isso que estamos fazendo: trabalhando. Temos aí mais dez dias pela frente para pedir ao povo para pensar. Pesquisa é um retrato do momento. Será que o Brasil aguenta projetar a crise de 2014, que nos atinge até agora, mais para a frente?", completou o candidato.




Haddad diz que se eleito investirá em energia solar, eólica e em produção de biocombustíveis

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (25) que se eleito utilizará parte das reservas cambiais para iniciar o processo de substituição do atual modelo de matriz energética por energias solar e eólica.
O presidenciável também afirmou que dará apoio à produção de biocombustíveis, citando o biodiesel e o etanol.
O petista deu a declaração a jornalistas em Campinas (SP), onde faz campanha nesta terça. Ele também participará de um ato com mulheres em São Paulo.
"Nós vamos usar uma parte das reservas cambiais para deflagrar um processo de substituição da nossa matriz por energia solar e energia eólica, que é muito importante", declarou Haddad.
O Brasil possui cerca de US$ 380 bilhões em reservas cambiais, que são utilizados para dar solidez financeira ao país e também no enfrentamento de crises monetárias internacionais.
"Uma coisa muito importante para o interior de São Paulo é a questão do etanol, do biodiesel. Essa produção precisa de mais apoio. E nós vamos dar apoio para a produção de biocombustível em toda a sua diversidade", acrescentou.

Campanha

Na entrevista à imprensa, Haddad também afirmou que vai manter o "curso da campanha", que, na avaliação do petista, é "propositiva".
"Nossa campanha [é] sempre propositiva, sem ataques, nem pessoais, nem partidários. Estamos recebendo ataques fortes por parte de outros candidatos, mas nós não vamos revidar", afirmou.
Haddad disse ainda que o país "precisa de diálogo". Durante discurso a apoiadores, o petista declarou que o "rumo" do Brasil "tem que vir pelo voto" e não pelo autoritarismo.




Alckmin diz que candidatura 'folclórica' de Bolsonaro não resiste ao segundo turno

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, classificou nesta testa terça-feira (25) de "folclórica" a candidatura do presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, e afirmou que o ex-capitão do Exército é um "passaporte" para o PT voltar ao Palácio do Planalto. Segundo o tucano, Bolsonaro "não dá conta" do PT e do governo.
Alckmin deu a declaração em entrevista ao programa Pânico, da rádio Jovem Pan. Ele cumpriu compromissos de campanha nesta terça em São Paulo.
Apesar de ter o maior tempo de TV entre os candidatos à Presidência, Geraldo Alckmin está estagnado na quarta colocação das pesquisas eleitorais. O Ibope apontou nesta segunda (24) que o presidenciável do PSDB tem 8% das intenções de voto. Ele oscilou positivamente um ponto percentual em comparação com o levantamento do Ibope divulgado na última terça (18).
A pesquisa mostrou que Bolsonaro continua na liderança da corrida presidencial, com 28%. Já o candidato do PT ao Planalto, Fernando Haddad, subiu de 19% para 22%, permanecendo na segunda posição. O terceiro colocado é o candidato do PDT, Ciro Gomes, que tem 11%. Como a margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, Ciro e Alckmin estão tecnicamente empatados.
Nos quatro cenários de segundo turno da pesquisa Ibope, Jair Bolsonaro só não perde para a candidata da Rede, Marina Silva, com que empata com 39%. O presidenciável do PSL também viu sua rejeição subir de 42% para 46%.
"Bolsonaro perde para qualquer candidato [no segundo turno]. Essas candidaturas meio folclóricas não resistem ao segundo turno. Jânio Quadros, Paulo Maluf, isso não passa mais porque não consegue maioria. É só olhar a rejeição", declarou Alckmin ao programa Pânico.
"Bolsonaro não dá conta do PT, vai perder para o PT, e não dá conta do governo. Não é um convite para um banquete. Quem assumir o governo em janeiro, é o sexto ano de déficit primário", complementou o candidato tucano, referindo-se ao fato de que o governo federal tem registrado rombo em suas contas nos últimos anos.
Questionado na entrevista sobre sua estagnação nas pesquisas eleitorais, Alckmin lembrou a eleição de 2014, na qual o então candidato do PSDB, Aécio Neves, ultrapassou a Marina Silva na última semana antes do primeiro turno. "As eleições mostram que as grandes viradas são no finalzinho. O povo vai ouvindo, ouvindo, comparando, comparando, e aí decide", ponderou.





Bolsonaro diz nas redes sociais que 'divisão da sociedade' causa enfraquecimento dos valores

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, criticou em postagem nas redes sociais nesta terça-feira (25) quem busca a “divisão da sociedade”. Segundo o presidenciável, isso resulta “na luta de classes e no enfraquecimento de nossos valores”.
"Muitos miram propositalmente na divisão da sociedade, resultando na luta de classes e no enfraquecimento de nossos valores. Pessoas divididas, sem identidade familiar e cultural são mais fáceis de serem controladas. É o plano perfeito para quem quer se perpetuar no poder!", afirmou no Facebook.
Em outro post, Bolsonaro critica o Bolsa Família, programa de transferência de renda. "As fraudes no bolsa-família são comuns. São milhões que deixam de chegar à que [sic] realmente precisa. A destinação correta resulturá num frande impacto financeiro positivo e de ajuda para quem realmente necessita. É preciso inverter a lógica em torno do bolsa-família como voto de cabresto. Se está no programa quem não tem renda, o desemprego é bem maior que o divulgado. A eficiência dever medida pelo número de pessoas que não precisarem mais do benefício!".
O candidato se recupera desde 7 de setembro no Hospital Israelita Albert Einstein de uma facada que sofreu no abdômem durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG), um dia antes. Na manhã desta terça (25), a Polícia Federal (PF) instaurou o segundo inquérito que tem como objetivo dar continuidade às investigações e apurar a participação de outras pessoas no ataque.
Ele precisou passar por duas cirurgias desde então. O último boletim médico divulgado pelo hospital, na tarde desta terça (25), afirma que Bolsonaro iniciou "dieta branda", com boa aceitação.
Na segunda (24), o candidato deu entrevista à rádio Jovem Pan. Na conversa, gravada no quarto onde está internado, disse que, se eleito, "não haverá espaço" para indicações políticas em ministérios.
Questionado sobre críticas que o classificam como um "risco" à democracia, o presidenciável afirmou que é um "risco aos esquemas deles", citando indicações políticas.
"Essa maneira, de não aceitar indicação política, como eu tenho conversado com parlamentares, é uma maneira de resgatar, buscar o resgate da credibilidade do deputado. Não tem como aceitar", declarou.

Imposto de renda

Também na entrevista de segunda-feira à Jovem Pan, Bolsonaro defendeu a proposta de seu principal assessor econômico, Paulo Guedes, que isenta do Imposto de Renda quem ganha até cinco salários mínimos. Pela proposta, para quem ganha acima disso, será cobrada uma alíquota única de 20%.
"A proposta do Paulo Guedes do Imposto de Renda, eu até falei: 'Você está sendo ousado'. A proposta dele é o seguinte: quem ganha até cinco salários mínimos não paga imposto de renda. E, dali para frente, uma alíquota única de 20%", disse o presidenciável.
Segundo o candidato, a medida geraria uma perda de arrecadação, mas daria "gás" às empresas e por isso, afirmou, compensa.
"A União perderia arrecadação, sim, mas o gás que você daria para as empresas, para os comerciantes, produtores rurais, para empregar gente, desonerando a folha de pagamento, compensa e muito", afirmou Bolsonaro.
"Vamos mexer na economia nessa área, sem sacrifício para ninguém. Se a alíquota de 20% estiver alta para alguns, eu converso com o Paulo Guedes. 'Ô Paulo, em vez de ser acima de cinco, 20; até 10, 15; e dali para a frente'. Resolve essa parada aqui. Eu só falei uma coisa. Eu falei: 'Paulo, eu só quero uma coisa: que a União arrecade menos'", declarou.