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‘Não é incomum fracionamento de depósitos para ocultar dinheiro ilícito’, disse Moro em 2017

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, em 2017, descreveu em detalhes
a função do Coaf no combate à lavagem de dinheiro e também artifícios usados para driblar os sistemas de controle do Estado. As informações são da Folha de S. Paulo.
“Não é incomum que criminosos, buscando ocultar transações com dinheiro de origem e natureza ilícita, (…) estruturem suas operações em valores fracionados. O objetivo seria evitar que a transação seja identificada, comunicada ao Coaf e, sucessivamente, às autoridades”, explicou, à época
“No presente caso, são essas operações de aquisição de bens, com depósitos bancários em espécie e estruturados em transações inferiores a R$ 10 mil que mais chamam a atenção. Por meio da realização da transação em espécie, dificulta-se o rastreamento bancário”, concluiu.
A publicação afirma que o raciocínio do ex-juiz está registrado em sentença na qual ele condenou, entre outros, o ex-governador do Rio Sergio Cabral a 14 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.