A Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (26) que
as contas de luz
do país serão reajustadas com a bandeira tarifária vermelha, com custo de R$ 4
a mais para cada 100 quilowatts/hora consumidos (kWh).
A agência
explica que agosto é um mês típico da estação seca nas principais bacias
hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN) e a previsão de chuvas para
o mês é de índices abaixo da média histórica. "Esse cenário requer o
aumento da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço da
energia e dos custos relacionados ao risco hidrológico", explica a Aneel.
Em julho, a bandeira tarifária em vigor era a amarela, com taxa extra de R$
1,50 a cada 100 kWh. Em junho, as tarifas estavam com a verde, sem custo
adicional para o consumidor.
Criado pela
ANEEL, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia
gerada. As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a
energia custará mais ou menos em função das condições de geração. O mês de maio
marcou o aumento no valor da conta de luz. Isso porque entrou em vigor a
bandeira tarifária de cor amarela. Com isso, as tarifas de energia terão um
custo adicional de R$ 1 a cada 100 quilowatts-hora consumido.
Pensando
nisso, o especialista Sérgio Levin, engenheiro eletricista do Ibape/SP, orienta
o melhor uso de eletrodomésticos como geladeira, chuveiro, máquina de lavar,
televisão e ar-condicionado, buscando reduzir o gasto na conta de luz em até
70%.