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Desigualdade aumenta e pobreza atinge 23,3 milhões de pessoas


O crescimento da concentração de renda no Brasil
já dura mais de quatro anos, de acordo com levantamento do  economista da FGV Social Marcelo Neri, divulgado pelo jornal O Globo.  O período é o mais longo da história de aumento da desigualdade no país. O número de pobres chegou a 23,3 milhões em 2017, conforme o estudo. São consideradas pobres as pessoas que vivem com menos de R$ 233 por mês. O levantamento ainda aponta que o desemprego elevado, que atinge 12 milhões de pessoas, é o principal motivo para a alta da desigualdade. A dificuldade de encontrar vaga prejudica diretamente os mais jovens. A renda do trabalho dos brasileiros com idade entre 20 e 24 anos diminuiu 17% entre o quarto trimestre de 2014 e o segundo trimestre de 2019, indica o estudo.