Facebook

Regina Duarte deixa secretaria, não suportou a pressão.


Apesar de um enorme esforço da tropa de choque do governo Bolsonaro, em tentar amenizar o processo de fritura e não ficar ainda mais desgastante na opinião publica.  O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (20), através das suas redes sociais, a saída da atriz Regina Duarte do cargo de secretária especial de Cultura. A atriz assumirá, em alguns dias, a Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

Dentre tantas alegações e justificativas, muito foi dito, desde a insatisfação de Regina Duarte de ficar distante da família a deprimente cena de final de novela, num vídeo divulgado, como se a mocinha da novela termina o ultimo capitulo, com um beijo no rosto do teórico par romântico, em sinal de amizade e decepcionando os fervorosos fãs do par romântico do folhetim. 


Regina Duarte um troféu global, e uma das raras globais que declarou o seu apoio ao presidente, contrariando a muitos do círculo artistico. Foi recompensada por seu "ato de bravura", por seu compromisso assumido publicamente. 

Porém oque Regina não esperava, era que enfrentaria um circulo de confronto ideológico, não imaginava que convicções enraizadas por  anos de convivência da pura essência artística, não se harmonizaria com conceitos que antagonizam com a liberdade do artista e a representatividade da sociedade, sua realidade e agonias. 

Deparou-se com um governo onde ideologias Olavistas e pensamentos que impõem limites a liberdade e a criação, tornaram-se mais preponderantes. 

Regina Duarte deixa o comando da secretaria pouco mais de dois meses após assumir a pasta, em 4 de março. Durante o período, a atriz sofreu diversas cobranças da classe artística e chegou a ter sua saída especulada durante vários momentos. Além disso teve demonstrações de apoio a pessoas que divergiam de suas crenças. 
Após todo este vexame e sem grandes expectativas, eis que seria mais honroso deixar de lado uma caneta sem tinta, uma cadeira sem poder, e um lugar sem fala. Porem nada como uma sútil transferência de função. Um aperto de mão, um beijo de amigo, um abraço fraterno, e de papel principal de namoradinha do Brasil, torna-se figurante, sem fala e com uma bandeja na mão servindo ao galã desta novela.