A cerimônia de assinatura e lacração ocorre a cada
eleição e marca o fim da etapa de desenvolvimento e inspeção dos sistemas
eleitorais. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE)
deu início hoje (29) à Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos
Sistemas Eleitorais, uma das etapas técnicas obrigatórias para a realização das
eleições.
O evento ocorre por uma semana, até a próxima
sexta-feira (2), às 18h, quando o presidente do TSE, ministro Alexandre de
Moraes, e outras autoridades assinam digitalmente a versão final dos softwares utilizados
nas
A cerimônia de assinatura e lacração ocorre a cada eleição e marca o fim
da etapa de desenvolvimento e inspeção dos sistemas eleitorais. Durante a
lacração dos sistemas, dez analistas do TSE realizam uma última verificação dos
códigos-fonte, para saber se estão íntegros e funcionais. Em seguida, todos os programas, incluindo os que são utilizados na
urna eletrônica e na totalização de votos, são compilados e registrados numa
mídia não regravável, que fica lacrada digitalmente e fisicamente, dentro de
uma sala-cofre na sede do TSE.
Essa mídia serve como uma espécie de matriz para
todos os programas instalados nos sistemas eletrônicos de votação,
possibilitando depois a verificação da integridade dos programas inseridos numa
urna eletrônica, por exemplo.
A etapa de assinatura digital e lacração dos
sistemas eleitorais pode ser acompanhada presencialmente pelas entidades
fiscalizadoras das eleições e por jornalistas credenciados.
Antes do primeiro turno das eleições, marcado para
2 de outubro, ainda há outras duas cerimônias obrigatórias relacionadas aos
programas de votação.
Uma delas será a cerimônia de geração de mídias, em
que os dados da mídia lacrada pelo TSE serão replicados para inserção física
nas urnas eletrônicas, uma vez que os equipamentos não possuem nenhum tipo de
conexão de rede. Nesse caso, o evento é público, podendo ser acompanhado por
partidos, candidatos e qualquer eleitor interessado.
Em seguida, também publicamente, haverá uma
cerimônia de preparação das urnas, em que as mídias replicadas a partir da
matriz e enviadas a cada seção eleitoral são inseridas nas urnas. Após a carga,
cada equipamento recebe um lacre físico.
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