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Não há irregularidade em vídeo que mostra urnas abertas em sindicato




Circula nas redes sociais vídeos que mostram funcionários do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) preparando urnas em um sindicato em Itapeva, no interior de São Paulo. Mensagem que circula acompanhando os vídeos sugere irregularidade no processo e questiona a prática. Por WhatsApp, leitores da Lupa sugeriram que esse conteúdo fosse analisado. Confira a seguir o trabalho de verificação​:

 Não há qualquer irregularidade no processo de preparação de urnas que ocorre no Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção, do Mobiliário, Cimento, Cal, Gesso e Montagem Industrial de Itapeva (Sinticom), em São Paulo. Essa informação, analisada pela Lupa, é falsa. 

Embora, de fato, funcionários do TRE-SP estejam preparando urnas no local, isso não é evidência de qualquer irregularidade. O espaço físico do Sinticom, que fica ao lado do cartório eleitoral de Itapeva, foi requisitado, por meio de ofício, pela Justiça Eleitoral para a preparação das urnas que serão usadas nas eleições da cidade e de outros cinco municípios da região. Isso ocorre desde 2014, porque não havia espaço no cartório para a realização dessas atividades. O uso de outros prédios, que não os da Justiça Eleitoral, para essa finalidade é comum. 

Antes das eleições, todas as urnas precisam ser preparadas. Isso significa instalar os programas usados na votação, incluir a lista de candidatos — que, logicamente, varia de estado para estado, visto que as eleições também são estaduais — e a lista de eleitores autorizados a votar em cada sessão. Em São Paulo, estado com maior número de eleitores do país, esse processo começou na semana passada.

O caso

No último sábado (24), um grupo de eleitores do presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiu o espaço do Sinticom fazendo acusações contra os funcionários que trabalhavam no local, dizendo que se Bolsonaro não ganhasse no município, eles estariam “ferrados”. Os funcionários decidiram abrir um Boletim de Ocorrência e a Polícia Civil investiga a situação.



FONTE LUPA

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