O suspeito de estuprar e sequestrar uma menina de 12 anos, no Jardim Ingá, no Entorno do DF, apareceu chorando durante uma abordagem policial. Daniel Moraes Bittar, de 42, afirmou que "apenas conversava" com a vítima. As informações são do Metrópoles.
No vídeo, Daniel assumiu que a garota estava em seu apartamento e disse que “ainda não fez nada com ela”. O suspeito chegou a ser questionado pelos policiais, mas demonstrou alteração e pediu calma.
Daniel Moraes Bittar foi preso nesta quarta-feira (28) depois de sequestrar a vítima de 12 anos, abusá-la sexualmente e fazê-la refém. Foram divulgadas imagens de segurança de um condomínio em que o suspeito aparece chegando com a menina dentro de uma mala. A vítima foi encontrada algemada pelos pés, deitada em uma cama.
No apartamento, a polícia encontrou uma garrafa de clorofórmio; duas máquinas de choque; uma fita geralmente usada para amarrar pessoas; medicamentos; objetos sexuais, como vibradores; uma câmera fotográfica; cartões de memória; uma mala; DVDs; e revistas de conteúdo pornográfico.
O homem permaneceu em silêncio durante o depoimento prestado à polícia nesta quinta (26). Uma mulher, também suspeita de participação do crime, foi presa.
Segundo informações do Correio Braziliense, a menina foi abordada por um homem, identificado como Daniel Moraes Bittar, que conduzia um carro na cor preta. Em relato, a vítima afirmou que o homem a rendeu com uma faca e que uma mulher também estava no veículo.
A criança foi dopada e colocada dentro de uma mala. Os sequestradores levaram a vítima para um apartamento, localizado na região 411 Norte. No local, a menina foi estuprada e mantida como refém.
De acordo com o Metrópoles, a garota é sobrinha de um policial militar de Goiás. Com o desaparecimento da criança, o tio da vítima acionou o Serviço de Inteligência da PM, que iniciou as buscas. Imagens das câmeras de segurança mostraram o carro descrito por testemunhas.
A partir da placa do veículo e do contato com a Polícia Militar do Distrito Federal, os militares localizaram a residência dos sequestradores. No local, Daniel Bittar confessou ter sequestrado a garota, que estava algemada pelos pés em um quarto, conforme a PM.
Segundo informações do Grupo Tático Operacional do 3º Batalhão, a criança foi encontrada seminua e com escoriações pelo corpo. O homem também teria filmado o estupro e enviado para a mulher que participou do sequestro. A suspeita ainda não foi identificada e localizada pelos agentes.
No apartamento, os policiais encontraram máquinas de choque, câmeras fotográficas, objetos sexuais e material pornográfico, além de uma estufa para produção de maconha e um galão com clorofórmio.
Daniel Bittar, que é analista de TI em um banco de Brasília, foi preso em flagrante. Pelas redes sociais, o homem chegou a fazer uma publicação, em outubro de 2022, de uma campanha de combate à pedofilia. A imagem compartilhada pelo homem tinha a frase: “Pintou um clima? Não. Pedofilia é crime”.
A vítima foi encaminhada ao Instituto Médico Legal para realizar exame de corpo de delito. A 5ª Delegacia de Polícia Civil do DF investiga o caso.
Homem trabalhava como analista de TI no Banco de Brasília desde 2015
O presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, afirmou, nesta quinta-feira (29), que o servidor público Daniel Moraes Bittar, preso por sequestrar e estuprar uma menina de 12 anos, será demitido imediatamente. As informações são do Metrópoles.
"Tomamos conhecimento dos fatos hoje. Não vamos tolerar nenhum tipo de assédio, em especial o sexual e contra menor de idade. Vamos encerrar o vínculo empregatício dele com a instituição financeira imediatamente", afirmou à coluna Grande Angular.
Daniel era analista de TI do banco desde 2015. Ele foi preso na noite desta quarta-feira (28) após sequestrar a vítima de 12 anos, abusar sexualmente dela e mantê-la refém em seu apartamento. Foram divulgadas imagens de segurança de um condomínio em que o suspeito aparece chegando com a menina dentro de uma mala. A vítima foi encontrada algemada pelos pés, deitada em uma cama.
De acordo com a coluna do Metrópoles, o suspeito fazia parte do Núcleo de Sistemas Externos do BRB, e trabalhava das 12h às 18h. O último dia em que compareceu ao trabalho foi na última quinta-feira (22). Na sexta (23), ele estava de abono.
Entre segunda (26) e quarta (28), Daniel Bittar não foi trabalhar e justificou a falta por "necessidade de acompanhamento de saúde da mãe".
MULHER ENVOLVIDA
Gesiely de Sousa Vieira,
22, apontada pela polícia com o comparsa do homem preso por sequestrar uma
menina de 12 anos, no Jardim Ingá (GO), foi presa no início da tarde desta
quinta-feira (29/6), na Cidade Ocidental, #Entorno do DF. A mulher tem perfis nas redes
sociais onde se apresenta como #blogueira, #cristã e
digital influencer. A suspeita faz postagens diversas, desde orações e fotos
com #bíblias em
mãos, a imagens provocativas, com roupas íntimas. Há poucas semanas, ela
abriu, também, uma conta em uma plataforma digital especializada em conteúdos
adultos.
A #blogueira é
suspeita de participar ativamente do sequestro da criança, no momento em que a
vítima voltava da escola para casa, no Jardim Ingá. Daniel Moraes Bittar, 42
anos, e Gesiely raptaram a menina por volta das 12h30. Segundo a vítima, a
mulher usou clorofórmio para dopá-la. Apagada, a menina foi colocada dentro
de uma mala e levada para o apartamento do criminoso, na 411 Norte.
Apesar de ainda não ter concluído o
depoimento, a comparsa alegou à polícia que teria sido coagida por Daniel a
participar do crime. No entanto, os investigadores desacreditam desta versão,
uma vez que, após o sequestro, o analista de TI teria deixado Gesiely na
Cidade Ocidental, e ela não procurou a polícia para denunciar o caso.
Além disso, os investigadores encontraram
diversos registros de pagamentos e repasses de dinheiro recorrentes de Daniel
para Gesiely, o que levantou a suspeita de que ela seria garota de programa.
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