Prefeito de Barra do Mendes é Acusado de Assédio Moral em Novo Escândalo





 O prefeito de Barra do Mendes, Tonho de Napo, volta a ser alvo de polêmicas após ter sido cassado pela Câmara Municipal e retornado ao cargo por força de uma liminar. Agora, ele figura novamente no cenário de escândalos, sendo acusado de assédio moral contra um funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviços para a Prefeitura.

Segundo informações obtidas, o incidente ocorreu quando o funcionário, em um grupo de WhatsApp, declarou que votaria na oposição. Em resposta, Tonho de Napo enviou uma mensagem no privado direta e ameaçadora: "Dia 6 de outubro vem aí", insinuando possíveis represálias em relação ao apoio político do trabalhador.

O episódio ganhou contornos ainda mais graves quando o funcionário, após postar uma figurinha que expressava seu apoio ao candidato opositor, recebeu uma nova mensagem do prefeito: "Dia 30 vencem os contratos". A afirmação é interpretada como uma clara ameaça de que o trabalhador seria demitido por razões políticas, configurando perseguição e uso indevido da posição de poder para fins eleitorais.

A conduta do prefeito fere diretamente o artigo 73 da Lei nº 9.504/1997, que regulamenta as condutas vedadas aos agentes públicos em campanhas eleitorais. O texto da lei proíbe expressamente a utilização de cargos ou funções públicas para coagir eleitores ou influenciar o voto, bem como a exoneração de servidores sem justa causa durante o período eleitoral, exceto em casos especiais.

Esse novo episódio de assédio moral pode reforçar a percepção negativa da população sobre a conduta ética de Tonho de Napo, que já enfrentava questionamentos em relação à sua permanência no cargo. Além disso, o caso pode desencadear uma nova onda de indignação, não apenas entre os eleitores da oposição, mas também entre aqueles que defendem a integridade e a imparcialidade do processo eleitoral.

O funcionário, cuja identidade está sendo preservada por razões de segurança, avalia quais medidas legais podem ser tomadas para resguardar seus direitos e evitar futuras represálias.


fonte bahia 360

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