Uma perícia da Polícia Federal em aparelhos do agente Wladimir Soares — investigado pela trama golpista — revelaram áudios em que ele menciona um grupo armado preparado para prender ministros do Supremo Tribunal Federal e admite que a equipe estava disposta a usar força letal, afirmando que iriam "matar meio mundo" se necessário.
Além disso, o policial critica Bolsonaro, dizendo que ele "deu para trás" ao não autorizar ações mais drásticas para impedir a posse de Lula.
Wladimir foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Inicialmente investigado por enviar mensagens com informações sobre a segurança do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para servidores ligados a Bolsonaro, o policial federal teve celulares e aparelhos eletrônicos apreendidos pela PF no mesmo dia em que foi preso preventivamente.
Segundo a PF, as novas provas apontam que Wladimir " foi arregimentado e integrou a organização criminosa que tentou dar um golpe de Estado e abolir violentamente o Estado Democrático de Direito no ano de 2022."
Ainda segundo os investigadores, o policial federal "admitiu em menagem de áudio, que integrava uma equipe de operações especiais, que estava pronta para defender o então presidente Jair Bolsonaro, com um poder de fogo elevado para, em suas próprias palavras, 'empurrar quem viesse à frente'."
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