Na sessão de hoje, pedi vista ao projeto inconstitucional que autoriza o uso da Bíblia como material complementar nas escolas municipais. Uma proposta feita sem diálogo com professores, conselho de educação ou sindicatos, e que afronta o princípio da laicidade do Estado.
Disfarçado de proposta pedagógica, o texto privilegia, mais uma vez, uma religião específica em um espaço que deve ser inclusivo, científico e plural. Não é papel do Legislativo municipal definir quais livros entram em sala de aula, muito menos impor, uma visão de mundo religiosa em um ambiente que deve respeitar todas as crenças.
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