Moradores do povoado de Três Marcos, localizado na zona rural de Irecê, denunciaram nas redes sociais uma série de atos de zoofilia praticados contra animais da comunidade. De acordo com os relatos, pelo menos quatro cadelas teriam sido vítimas de abusos sexuais, o que tem gerado revolta, indignação e um forte sentimento de insegurança entre os residentes da região.
Segundo informações compartilhadas pelos próprios moradores, o principal suspeito dos atos cruéis seria um homem conhecido na localidade. Ele é descrito como uma pessoa violenta, com histórico de comportamento agressivo e supostamente envolvido com o uso de entorpecentes. A situação tem deixado a comunidade em estado de alerta.
“Estamos vivendo com medo. Ninguém se sente seguro, principalmente as mulheres e crianças. A gente tranca tudo cedo em casa, porque temos receio de que ele faça algo pior”, disse uma moradora que, por medo de represálias, preferiu não se identificar.
A principal dificuldade relatada pelos moradores é a ausência de provas concretas – como fotos ou vídeos – que possam sustentar uma denúncia formal junto às autoridades. Apesar dos fortes indícios e da comoção coletiva, a falta de elementos comprobatórios tem dificultado a abertura de um inquérito policial. Ainda assim, a população local exige uma resposta rápida do poder público.
“Já passou da hora das autoridades tomarem providências. O que está acontecendo aqui é um absurdo e não pode continuar. Os animais estão sendo violentados e a comunidade inteira está sendo afetada”, afirmou outro morador.
A prática de zoofilia é considerada crime no Brasil, conforme prevê a Lei Federal nº 9.605/1998, que trata dos crimes ambientais. Em 2020, a legislação foi endurecida, prevendo penas mais severas para quem praticar maus-tratos contra cães e gatos, incluindo reclusão de dois a cinco anos, além de multa e proibição da guarda dos animais.
A população de Três Marcos clama por ações efetivas das autoridades policiais e dos órgãos de proteção animal para apurar as denúncias e garantir segurança à comunidade. O caso também levanta a necessidade de políticas públicas mais eficazes voltadas à saúde mental, ao combate às drogas e à proteção dos direitos dos animais em áreas rurais.
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