Alvo de operação policial por crimes de extorsão, a dançarina e influenciadora digital Theila Sabrina, que acumula mais de 200 mil seguidores nas redes sociais, chegava a cobrar R$ 10 mil das suas vítimas. A blogueira é investigada por uma prática criminosa conhecida como ‘sextorsão’, quando vídeos íntimos de cunho sexual são usados por criminosos para ameaçar e extorquir.
A blogueira Theila Sabrina, investigada por cobrar dinheiro de diversas vítimas para não divulgar vídeos íntimos de cunho sexual, negou o crime em entrevista à TV Record. Ela disse que quer receber R$ 6 mil que emprestou ao ex-namorado no Carnaval. “Eu fiquei cobrando porque nós terminamos. Eu cobrei normal: ‘me ajuda, você sabe que eu preciso’. (...) Ele sabia, naquele exato momento, que eu estava passando por aperto”, disse
Theila Sabrina é ex-assistente de palco, dançarina e influenciadora digital com cerca de 200 mil seguidores. Natural de Minas Gerais, ela mora em Feira de Santana, no centro-norte da Bahia, e recebeu Título de Cidadã Feirense no ano passado. No Instagram, Theila Sabrina disse que está “à disposição das autoridades competentes e colabora de forma transparente com a investigação em curso, com total confiança na apuração justa e imparcial dos fatos por parte do Poder Judiciário”.
“A verdade será demonstrada na Justiça, e não no tribunal da internet. Julgamentos precipitados, baseados em informações distorcidas ou fora de contexto, apenas contribuem para a desinformação e para a violação de direitos fundamentais, como a honra e a dignidades da pessoa humana”, diz outro trecho.
A influenciadora será ouvida pela polícia nos próximos dias. Segundo informações da Polícia Civil, as investigações começaram após vítimas relatarem que a suspeita exigiu dinheiro sob a ameaça de divulgar um vídeo íntimo delas. Uma dessas pessoas afirmou que fez pagamentos para evitar a exposição, embora o valor não tenha sido detalhado.
Além da extorsão, as vítimas relataram que receberam ameaças, ofensas homofóbicas e mensagens enviadas a familiares, nas quais a suspeita dizia que divulgaria o vídeo nas redes sociais.
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