EDUARDO BOLSONARO SACRIFICA O POVO BRASILEIRO POR PROJETO DE PODER. DETONANDO O AGRO E O POVO BRASILEIRO

 




O Brasil vive um momento delicado em que interesses políticos pessoais parecem se sobrepor aos interesses nacionais. A postura de Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente, é um exemplo alarmante de como a busca incessante por poder pode sacrificar setores inteiros da economia e prejudicar milhões de brasileiros.

Nos últimos meses, declarações e articulações feitas por Eduardo têm contribuído para tensionar relações comerciais com parceiros estratégicos. As provocações gratuitas contra países árabes, que são grandes compradores do agronegócio brasileiro, expõem a arrogância de quem coloca ambições políticas acima da responsabilidade pública. Quando um parlamentar com projeção internacional decide afrontar nações que compram bilhões de dólares em carne, grãos e outros produtos, é o produtor rural que paga o preço.

O Brasil construiu, ao longo de décadas, uma reputação de fornecedor confiável e parceiro diplomático respeitoso. Agora, por pura retórica eleitoreira, esse patrimônio começa a ser corroído. O agronegócio — que sustenta boa parte do PIB, gera empregos e ajuda a manter o equilíbrio cambial — se vê refém de discursos que buscam apenas mobilizar bases radicais, mesmo que isso implique perder mercados e ver tarifas aumentadas.

Mas não para por aí. A insistência de Eduardo Bolsonaro em alimentar teorias conspiratórias e pautas extremistas afasta investimentos estrangeiros, agrava a instabilidade institucional e compromete a imagem do país. Cada fala irresponsável acende um alerta entre empresários e governos que observam o Brasil como parceiro comercial. Quando a confiança vai embora, ela custa anos — às vezes décadas — para ser recuperada.

O povo brasileiro, sobretudo os mais pobres, são quem mais sofrem com esse jogo de interesses. Quando o agro perde competitividade, encarece alimentos. Quando a imagem internacional se deteriora, diminui a entrada de investimentos que geram empregos. Tudo isso em nome de um projeto de poder pessoal, que confunde a nação com a ambição de uma família.

É hora de lembrar que mandato parlamentar não é licença para sabotar o país em benefício de discursos eleitoreiros. O Brasil precisa de liderança que compreenda a responsabilidade de cada palavra e cada ato. Sacrificar o futuro econômico e a reputação internacional por vaidade política não é patriotismo — é egoísmo travestido de ideologia.

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