Desde sua ascensão à presidência dos Estados Unidos em 2016, Donald Trump se tornou uma figura polarizadora não apenas dentro de seu país, mas também no cenário internacional. Ao longo dos anos, diversos líderes mundiais — de presidentes a primeiros-ministros — já criticaram, ofenderam ou levantaram acusações públicas contra Trump. A lista não é pequena e revela muito sobre a imagem que ele construiu fora dos EUA.
Líderes que já criticaram ou acusaram Trump:
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Angela Merkel (Alemanha): criticou abertamente a retirada dos EUA do Acordo de Paris e o comportamento "inaceitável" de Trump durante reuniões da OTAN.
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Emmanuel Macron (França): o chamou de “irresponsável” e “perigoso para o multilateralismo”.
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Justin Trudeau (Canadá): após ser chamado de “desonesto e fraco” por Trump, respondeu com frieza diplomática e evitou novos encontros públicos diretos.
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Joe Biden (EUA): o acusou repetidamente de “ameaça à democracia” e de incitar o ódio.
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Barack Obama (EUA): disse que Trump era “incapaz de liderar” e que seu governo “não respeitava os valores americanos”.
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Pedro Sánchez (Espanha): criticou o comportamento “xenófobo” e as políticas imigratórias de Trump.
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Boris Johnson (Reino Unido): embora tenha flertado com Trump no início, depois minimizou o vínculo e discordou de sua abordagem à pandemia.
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Líderes africanos: após Trump se referir a países do continente como “países de m****”, vários chefes de Estado e embaixadores africanos o condenaram por racismo e desrespeito.
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Papa Francisco: sem citar Trump diretamente, condenou "os construtores de muros" e questionou se alguém com tal postura poderia se dizer cristão.
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Kim Jong-un (Coreia do Norte): em resposta aos insultos de Trump, o chamou de “velho lunático”.
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Nicolás Maduro (Venezuela): o chamou de “imperialista doente” e “assassino”.
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Líderes do Irã: o consideraram “mentiroso”, “terrorista econômico” e promotor de “guerra contra a humanidade”, especialmente após o assassinato de Qassem Soleimani.
Acusações e questões legais internacionais:
Além das críticas políticas, ONGs de direitos humanos e líderes diplomáticos já acusaram Trump de:
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Crimes contra imigrantes (separação de famílias na fronteira).
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Incitação ao ódio racial e religioso.
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Incentivo ao autoritarismo global.
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Boicote a instituições internacionais como ONU, OMS e Acordo de Paris.
Donald Trump é, sem dúvida, uma das figuras mais comentadas — e contestadas — da política contemporânea. Os ataques e críticas feitos por outros líderes não são apenas pessoais: refletem diferenças profundas de visão de mundo, especialmente em temas como democracia, meio ambiente, direitos humanos e multilateralismo.
Longe de ser uma unanimidade entre as lideranças mundiais, Trump personifica uma política de confronto, de isolamento e de desinformação que, embora tenha apoio em segmentos específicos da população, encontra forte resistência em quem ainda acredita no diálogo e na cooperação global.
A quantidade de líderes que já se manifestaram contra Donald Trump não é um acaso. É um alerta. Quando tantos chefes de Estado, de diferentes continentes e espectros ideológicos, levantam a voz contra uma mesma figura, o mundo precisa prestar atenção.
Não se trata de perseguição — trata-se de reputação. E Trump, ao que tudo indica, construiu a sua com mais confrontos do que pontes.
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