Segundo Abrigo, Cachorro de rua com bicheira, teria 90% de chance de recuperação, foi sacrificado


Um caso envolvendo maus-tratos a um filhote de cachorro gerou revolta entre protetores de animais e moradores de Irecê. O animal, que apresentava feridas graves na cabeça e sinais de miíase (bicheira), foi resgatado por populares nas imediações do Mercado Produtor da cidade e, após ser encaminhado para atendimento, acabou sendo eutanasiado por decisão que gerou polêmica e forte indignação nas redes sociais.

Segundo nota divulgada pelo abrigo de animais que atua no município, o filhote, com cerca de três a quatro meses de vida, tinha 90% de chances de recuperação, conforme relatos da própria instituição. A situação, porém, tomou um rumo inesperado: a clínica onde o cão estava internado teria autorizado um assessor de vereador a transferir o animal para outro local, onde foi submetido à eutanásia.

“Isso é crime! Falta de amor e respeito por uma vida”, diz a nota. O abrigo acusa os envolvidos de negligência e afirma que o procedimento foi feito sem o consentimento da protetora que havia se responsabilizado pelo tratamento do animal.

Sem citar nomes, o abrigo deixou claro o descontentamento com a postura de figuras públicas locais. Nos bastidores, o nome que circula como articulador da retirada do animal da clínica é o do presidente da Câmara de Vereadores de Irecê, Moisés Filocre, que, ironicamente, já se apresentou como defensor da causa animal na cidade.

Filocre, no entanto, enfrenta uma crescente rejeição popular. Além das críticas por suposta inércia na defesa dos direitos dos animais, ele tem sido alvo de denúncias relacionadas ao aumento de gastos no Legislativo municipal, incluindo o aluguel de veículos para vereadores, o que gerou questionamentos sobre a real prioridade de sua gestão.

Enquanto os animais tomam conta das ruas de Irecê e protetores voluntários fazem vaquinhas online para custear atendimentos veterinários, cresce a cobrança por ações concretas por parte do poder público. “Esperamos que seja o último animal que você se intromete para tirar da responsabilidade do abrigo e levar para outra clínica para eutanasiar”, conclui a nota do abrigo, em tom de alerta.

O caso reacende o debate sobre políticas públicas para o bem-estar animal em Irecê, e evidencia, mais uma vez, o vácuo de atuação por parte de autoridades que deveriam ser as primeiras a defender os que não têm voz.

Um caso envolvendo maus-tratos a um filhote de cachorro gerou revolta entre protetores de animais e moradores de Irecê. O animal, que apresentava feridas graves na cabeça e sinais de miíase (bicheira), foi resgatado por populares nas imediações do Mercado Produtor da cidade e, após ser encaminhado para atendimento, acabou sendo eutanasiado por decisão que gerou polêmica e forte indignação nas redes sociais.

Segundo nota divulgada pelo abrigo de animais que atua no município, o filhote, com cerca de três a quatro meses de vida, tinha 90% de chances de recuperação, conforme relatos da própria instituição. A situação, porém, tomou um rumo inesperado: a clínica onde o cão estava internado teria autorizado um assessor de vereador a transferir o animal para outro local, onde foi submetido à eutanásia.

“Isso é crime! Falta de amor e respeito por uma vida”, diz a nota. O abrigo acusa os envolvidos de negligência e afirma que o procedimento foi feito sem o consentimento da protetora que havia se responsabilizado pelo tratamento do animal.

Sem citar nomes, o abrigo deixou claro o descontentamento com a postura de figuras públicas locais. Nos bastidores, o nome que circula como articulador da retirada do animal da clínica é o do presidente da Câmara de Vereadores de Irecê, Moisés Filocre, que, ironicamente, já se apresentou como defensor da causa animal na cidade.

Filocre, no entanto, enfrenta uma crescente rejeição popular. Além das críticas por suposta inércia na defesa dos direitos dos animais, ele tem sido alvo de denúncias relacionadas ao aumento de gastos no Legislativo municipal, incluindo o aluguel de veículos para vereadores, o que gerou questionamentos sobre a real prioridade de sua gestão.

Enquanto os animais tomam conta das ruas de Irecê e protetores voluntários fazem vaquinhas online para custear atendimentos veterinários, cresce a cobrança por ações concretas por parte do poder público. “Esperamos que seja o último animal que você se intromete para tirar da responsabilidade do abrigo e levar para outra clínica para eutanasiar”, conclui a nota do abrigo, em tom de alerta.

O caso reacende o debate sobre políticas públicas para o bem-estar animal em Irecê, e evidencia, mais uma vez, o vácuo de atuação por parte de autoridades que deveriam ser as primeiras a defender os que não têm voz.

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