Na opinião de muitos, a luta por visualizações, de aparecer na mídia, faz com que muitos políticos não tenham a medida de como suas atitudes podem deixar um enorme prejuízo.
Começando pela necessidade de informar que a retirada do mapa da fome, é retirar o país de um seleto grupo de países que se encontram com um índice maior de famintos.
Quando se fala sair do mapa da fome é sair desta classificação, onde já tivemos momentos como a fila do osso.
O chamado “Mapa da Fome”, elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), não é uma expressão retórica ou política: trata-se de um retrato duro das condições de vida de uma população. Para que um país seja incluído nesse mapa, é preciso que mais de 2,5% da sua população viva em estado de subalimentação crônica, ou seja, sem acesso suficiente e contínuo a alimentos que garantam a sobrevivência e o desenvolvimento saudável.
Estar no Mapa da Fome significa, portanto, que milhões de pessoas não conseguem colocar comida na mesa diariamente. É um alerta internacional de que a desigualdade social, o desemprego, a carestia e a ausência de políticas públicas eficazes estão corroendo direitos básicos.
No caso do Brasil, o retorno ao Mapa da Fome em anos recentes foi um símbolo de retrocesso social. Um país que é um dos maiores produtores de grãos do planeta conviver com a fome em larga escala revela a contradição entre a abundância do campo e a má distribuição de renda, marcada por falhas na gestão pública e pela ausência de segurança alimentar estruturada.
Mais do que estatística, o critério do Mapa da Fome expõe uma ferida: quando uma parte significativa da população não se alimenta de forma adequada, não é apenas a saúde individual que está em risco, mas o próprio desenvolvimento de uma nação.
Sair do Mapa exige mais do que números — requer vontade política, políticas de combate à miséria e valorização do trabalho e da renda. Afinal, nenhum país pode se considerar justo e soberano enquanto milhões de seus cidadãos lutam diariamente contra a fome.
Porém, a necessidade de ser visto, ter seguidores, muitas vezes traz a deturpação e o sensacionalismo como focos principais. Não havendo a responsabilidade junto a uma região de Irece, que cresce a cada dia, que também se tornou objeto de investimentos de empresas e negócios, que torna a região como uma das mais prósperas para desenvolvimento.
Não é a primeira vez que a região é vitima de oportunistas que utilizam a seca ou a dificuldade para vender a imagem de terra arrasada, prejudicando geração de empregos, e confiança de fornecedores.
Em Salvador, capital baiana , onde um vereador foi eleito, possui hoje uma parcela da população que está passando fome em praças e jardins, sobrevivendo da piedade de transeuntes, e que poderia ser amenizada, se houvesse um maior compromisso dos politicos soteropolitanos.
Crianças famintas que se tornam capitães da areia, marginalizados e invisiveis. E que poderia ter ações mais efetivas.
Oque se contabiliza são likes e um propósito de visibilidade politica.
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