RELATÓRIO DO TCM , POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NA GESTÃO DA CÂMARA DE VEREADORES DE IRECE

 




Um relatório do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) sobre os nove primeiros meses da gestão do presidente da Câmara Municipal de Irecê, Moisés Oliveira Filocre Rodrigues, traz apontamentos que levantam dúvidas quanto à transparência e à legalidade de determinadas despesas realizadas no período.

De acordo com o documento, alguns gastos foram registrados de forma genérica, sem detalhamento sobre fornecedores, serviços ou materiais adquiridos. Em diversos casos, a ausência de CNPJs ou CPFs dos beneficiários impossibilita a identificação de quem recebeu os recursos.

O relatório também destaca a ocorrência de valores repetitivos em diferentes meses e despesas semelhantes lançadas de forma fracionada, o que pode indicar tentativa de contornar exigências legais de licitação.

Outro ponto que chamou atenção foi o montante destinado a combustível, manutenção de veículos e pagamento de diárias, considerado elevado para um órgão de caráter exclusivamente legislativo. Além disso, há registros de gastos sem a devida vinculação ao orçamento aprovado, o que dificulta verificar se houve extrapolação de recursos ou destinação inadequada.

Especialistas em administração pública ouvidos pelo TCM-BA, ressaltam a necessidade de uma apuração minuciosa e cobram que a Câmara de Irecê disponibilize documentos comprobatórios, como notas fiscais e contratos, em seu Portal da Transparência.

A nossa reportagem entrou em contato com a direção da Câmara Municipal de Irecê, mas até o presente momento não houve retorno com nota ou posicionamento oficial sobre o caso.

Observação: já formalizamos um pedido ao Ministério Público para verificar se existem denúncias registradas contra a Câmara de Vereadores de Irecê, até agora não obtivemos resposta. Fonte dos documentos TCM-BA @cnbnews_irece

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