Em 2025, a economia brasileira vive um momento de rara combinação positiva, segundo o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
O mercado de trabalho registrou o menor desemprego da história, chegando a 5,6% no trimestre encerrado em julho (menor nível da série histórica iniciada em 2012). Por sua vez, o emprego formal com carteira assinada atingiu o recorde de 31,9 milhões de vagas, conforme dados da PNAD Contínua do IBGE desse ano.
Ao mesmo tempo, a renda média real do trabalhador atingiu o maior patamar já registrado, alcançando R$ 3.484 em julho.
Já o setor de serviços opera com utilização elevada da capacidade e baixa ociosidade, refletindo consumo forte das famílias. Um momento que Galípolo descreveu como favorável ao investimento no mercado de consumo, com crescimento acima de 3% (próximo a 4%) no PIB.
O déficit em conta corrente, que chegou a preocupar nos anos passados, foi reduzido para cerca de 1% do PIB em termos atualizados, sustentado por um saldo comercial e entrada contínua de investimento estrangeiro.
Além disso, o Banco Central projeta crescimento de 1,5% para o PIB em 2026, considerando manutenção de política monetária restritiva, baixo nível de ociosidade e desaceleração global sem o impulso agropecuário de 2025, conforme Relatório de Política Monetária divulgado em 25 de setembro de 2025.
A combinação de indicadores, como desemprego mínimo histórico, renda máxima histórica, serviços aquecidos e contas externas controladas. levaram Galípolo a classificar o atual momento da economia brasileira como “um caso de sucesso” em meio a um cenário global ainda desafiador.


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